A memória é a principal aliada
de todas as atividades que fazemos todos os dias, sejam elas mentais ou
físicas. Para usá-la a nosso favor é preciso treiná-la e exercitá-la para que
ela não nos deixe na mão sempre que precisarmos lembrar algo importante.
A capacidade de armazenar
informações está ligada à capacidade física do cérebro (saúde e bem-estar) e à
capacidade de organizar dados durante o processo de aprendizagem. Ambas as
capacidades estão unidas à qualidade do sono.
A memória “volátil” que usamos
para lembrar coisas corriqueiras seleciona tudo aquilo que é mais importante e
passa para a memória permanente enquanto estamos dormindo. Por esse motivo,
pessoas que têm distúrbios do sono como insônia, sonambulismo e apneia (ronco)
tem mais dificuldade de concentração e mais problemas de esquecimento. Nestes
casos, a ajuda médica é indispensável.
Lembrar das coisas também está
ligado à inteligência, à habilidade de armazenamento e ao interesse sobre o
assunto. Se uma pessoa não gosta de uma determinada matéria da escola,
provavelmente terá muita dificuldade em aprendê-la e memorizá-la, pois o seu
cérebro descarta as informações relacionadas por considerá-las “voláteis”.
Como melhorar
O jogo de xadrez é um bom
exercício para a memória e para o raciocínio lógico (e um aliado e tanto para
as aulas de matemática). Cuidar da alimentação também é importante e
acrescentar pães, cereais, legumes e frutas em seu cardápio é primordial, pois
estes alimentos contêm tiamina, ácido fólico e vitamina B-12, essenciais para a
manutenção do cérebro e da memória. O método de repetição ajuda no arquivamento
de informações, pois faz o cérebro crer que aquela informação é importante e
por isso, armazena-a. Procure associar ideias a fatos ou a outras ideias para
criar um sistema de conexões, o que faz você lembrar de uma coisa quando
esquece de outra.
Descobrir o tipo de memória
que você possui também é extremamente útil para selecionar o melhor método de
estudo.
Há pessoas que têm memória
visual e, portanto, precisam estudar usando a leitura, os desenhos e os
esquemas gráficos para serem bem-sucedidos no armazenamento de conteúdo. Para
outros, a memória é auditiva e, por isso o conteúdo a ser memorizado deve ser
verbalizado, os textos devem ser lidos em voz alta e discutidos com outras
pessoas. O último tipo de memória é o sinestésico, relacionado aos movimentos
que devem ser feitos para associar ideias.
Agora que você já sabe o que
fazer, é importante saber o que não fazer. Ansiedade e nervosismo são
absolutamente prejudiciais para o bom funcionamento da memória e, por esse
motivo, devem ser controlados, por exemplo, com exercícios de respiração. Essa
é uma maneira eficaz de se evitar os famosos “brancos” e lapsos de memória.
Por Marla Rodrigues http://www.brasilescola.com