Na certa uma questão
intrigante que nem damos tanto valor pode ser uma coisa primordial na natureza.
Quem nunca viu, pessoalmente,
na TV ou em fotos, uns bichinhos muito curiosos que brilham no escuro? São os
vaga-lumes ou pirilampos. Eles produzem luz principalmente por dois motivos:
1). Para se defender e se
reproduzir. Imagine um louva-a-deus aproximando-se de um pequeno vaga-lume
“apagado”. Este não teria chance de escapar. Mas, quando ele acende sua
“lanterna”, acaba assustando esse predador.
2). Os lampejos também são
utilizados para atrair o sexo oposto na hora da reprodução. Para gerar luz,
várias reações químicas acontecem no corpo do inseto, consumindo uma grande
quantidade de energia e também oxigênio, que são usados como combustível. A cor
da luz varia de acordo com a espécie do vaga-lume e é determinada por pequenas
variações nos compostos que participam das reações químicas.
Na reação química, cerca de
95% aproximadamente da energia produzida transforma-se em luz e somente 5%
aproximadamente se transforma em calor. O tecido que emite a luz é ligado na traqueia
e no cérebro dando ao inseto total controle sobre sua luz.
Infelizmente, os vaga-lumes
estão ameaçados pela forte iluminação das cidades, pois quando entram em
contato com essa forte iluminação, sua bioluminescência é anulada interferindo
fortemente na reprodução podendo até serem extintos.
Farolete voador Reação química
faz inseto acender
1. O oxigênio inalado pelo
vaga-lume é enviado para o tecido chamado lanterna, onde reage com duas
substâncias: luciferina e lucíferas
2. A substância ATP fornece
energia e o resultado da reação é a oxiluciferina, que libera energia em forma
de luz
Fontes: http://www.vocesabia.net http://mundoestranho.abril.com.br
Pesquisa/Montagem/Edição: JF Hyppólito
Pesquisa/Montagem/Edição: JF Hyppólito